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Teatro e Inclusão estão em pauta nas estreias do fim de semana na 101.5

02.10.20 - 11H29
Odilia nunes

Odília Nunes. Foto: Tiago Henrique, Revista Continente


As produções da sociedade civil para a Frei Caneca FM continuam. Neste fim de semana, mais dois programas passam a integrar a programação semanal da rádio pública do Recife. Sábado (03), às 14h, estreia o Quarta Parede. A atriz, palhaça, dramaturga, diretora teatral, cordelista e mãe, Odília Nunes, é a convidada da edição. Ela fala sobre a arte engajada no saber popular, contando sua trajetória e também sua iniciativa de realizar ações artísticas no Sertão do Pajeú de Pernambuco.

A segunda estreia está marcada para o domingo, às 15h, com o programa Sr. Cinema. Em pauta o projeto Alumiar de inclusão social e o I Festival Online de Curtas realizado pela Fundação Joaquim Nabuco. A convidada é a jornalista, cineasta e coordenadora da cinemateca e cinema da Fundação Joaquim Nabuco, Ana Farache.

SÁBADO
Às 7h, o
Frequência Natural debate como é possível viabilizar na prática alimentos sem o uso de agroquímicos. Um debate que vem como resposta aos problemas levantados no episódio sobre agrotóxicos. Às 9h15 tem o Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio que, neste programa, aborda o tema literatura de cordel para as c
rianças. Cordel é rima? Cordel só pode ser feito em preto e branco? Onde surgiu o cordel? A escritora, cordelista e contadora de histórias Érica Montenegro é quem vai tirar as dúvidas. Na Onda do Artista tem a presença da também cordelista Susana Moraes. O programa faz ainda referência ao Dia do Nordestino, comemorado em 8 de outubro, fazendo memória ao nascimento do poeta popular Patativa do Assaré.

Às 10h, o Conexão Eficiente traz uma conversa com Michell Platini, publicitário, fotógrafo e Consultor de áudio-descrição, sobre diferentes conceitos de fotografia e memórias afetivas. Além disso, o fotógrafo João Maia fala sobre os efeitos da áudio-descrição na fotografia e a jornalista e fotógrafa Maria Vieira relata sobre audiovisual e capacitismo. No Laboratório FM, às 11h,  a professora de matemática e doutoranda em engenharia de processos, Nancy Lima fala sobre novas metodologias no ensino da matemática, como o uso de jogos matemáticos e outras ferramentas lúdicas. Nancy detalha seu projeto de doutorado, voltado para o desenvolvimento de tecnologias de baixo custo adotadas para o processo de secagem de frutas, entre elas, o abacaxi.

Ao meio-dia, na Hora do Close, os apresentadores Anderson Barretto e Mariana Menezes fazem um debate sobre adoção por pessoas LGBTQ+, com dicas e curiosidades sobre o assunto. No quadro ‘Dicionário Pajubá’, explicam o significado dos termos “Hino” e “Shady”. No quadro ‘Não se reprima’, recomendam o livro “Apenas uma garota”. No ‘momento diva’ contam a trajetória da drag queen brasileira Aretuza Lovi. Às 13h tem Sala de Cinema com o tema Mulheres no Cinema, seus desafios e a representatividade do gênero no cinema e audiovisual. Yane Mendes, educadora, cineasta, integrante da Rede Tumulto e do MAPE - Mulheres no Audiovisual de Pernambuco é a entrevistada da semana. Logo depois, às 13h30, no Histórias do Velho Oeste, o poeta marginal da várzea e plantador de baobás, seu Pedro, conta sobre sua paixão por essa árvore, e por onde foi deixando sementes de baobás. Às 14h estreia o Quarta Parede, que traz a atriz, palhaça, dramaturga, diretora teatral, cordelista e mãe, Odília Nunes. 


Faixa Preta
Às 15h o Aldeias e Quilombolas questiona como é ser quilombola ou indígena dentro de um espaço que na maioria das vezes segrega essas pessoas e as considera como objetos de estudo, e não sujeitos pensantes. Na sequência, às 16h, o Reggae pelo Reggae entrevista o cantor Adonai, da banda Cidade Verde Sounds. E tem ainda a coluna Força Ômega sobre as mulheres que fazem o Reggae no Brasil e no mundo. Às 17h, o Oba Kò So enfoca o tema Oyá e as narrativas de proteção das mulheres de terreiro numa conversa com a Yabá Cacau do Terreiro da Xambá.

Às 19h, o Que Braba! escuta a advogada Iasmin Serafim e o mestrando em comunicação Winglisson Henrique que falam sobre a criminalização das culturas e dos corpos negros. Às 20h, o Oxente, Afrodite se  engaja na campanha do Outubro Rosa, alertando a população a respeito da importância da prevenção contra o câncer de mama, que acomete mulheres e homens. Na entrevista com o professor e médico oncologista Rossano Araújo, a sexóloga Maria do Céu e a jornalista Adriana Pax conversam com o convidado sobre a sexualidade das pessoas que enfrentam o câncer de mama. Às 22h, o Techtrônica retrata a música eletrônica na década de 1990, apontando o surgimento de novos estilos e estéticas musicais, a partir da apresentação de artistas e faixas icônicas desse período.

Domingo
Às 9h da manhã, o Lab 101 aborda o projeto "A vida e a trajetória da jornalista Graça Araújo", um radiodocumentário fruto do trabalho de conclusão de curso de Leonardo Pontes. No Batucada, às 10h, uma homenagem ao conjunto Art Popular. Ao meio-dia tem Las Colores, que conversa com Newton Jr, Simone Bispo e Nana Miranda, idealizadores do projeto NM em foco, plataforma virtual que discute não-monogamia com foco em gênero, raça e sexualidade.

Às 15h, mais uma estreia na programação: o Sr. Cinema, que aborda a inclusão social no cinema. À noite, a partir das 19h, o Obriganza Experiência é totalmente dedicado à arte das vocalizações extremas da música contemporânea. Possibilidades e variações inusitadas do uso da voz para composições em partituras e improvisos radicais. Na sequência tem o Pesado - Lapada Para Todos os Gostos, que vai falar do Grind: um subestilo dentro da cena pesada que chama a atenção por negar virtuose e buscar ser o mais incômodo possível aos ouvidos, às 20h. E encerrando a programação dominical, às 21h, o Audio Mundi enfoca a sensibilidade e os ritmos intrincados da pianista, compositora e artista genial Tânia Maria.


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